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O jornal Diário de Pernambuco saiu com um caderno chamado Polo Médico na quinta feira dia 30/05/12 onde duas reportagem chamaram atenção, uma intitulada "Busca pela medicina alternativa" e outra chamada "Depressão é mais diagnosticada". A primeira enfatiza o aumento da busca pelos pacientes por técnicas holísticas como complemento ao tratamento médico tradicional. A segunda aponta para o aumento no diagnóstico da depressão decorrente da deterioração cultural onde as pessoas tendem a viver num mundo sem normas, valores e metas, resultantes de um comportamento consumista, imediatista e individualista.

A primeira reportagem pergunta "E se o motivo da sua doença não estiver necessariamente ligado a fatores fisiológicos, mas a resultado de tensões emocionais fortes? E se não fosse preciso usar medicamentos para curar algumas enfermidades?"

Eu tenho dois casos pessoais interessantes onde a intervenção médica e farmacêutica não foram necessárias: 1 - tensões musculares no pescoço sendo tratadas, com sucesso, com yoga, e 2 - melhora significativa de asma, alergias, dores de cabeça e azias através de simplesmente tratar desidratação. Tenho certeza, se tivesse ido ao médico à procura de soluções para esses problemas, que me seria prescrito uma lista de medicamentos, entre eles um analgésico para dor, uma bombinha para asma, um antialérgico para alergia, aspirina para dor de cabeça e um antiácido pra azia!  (Por favor note, não estou aqui lhe dando conselho médico, estou apenas relatando o que funcionou para mim sem eu ter que tomar nenhum tipo de medicamento). Yoga e água. Simples e com custo praticamente zero. Eu gosto assim!

Sem dúvida a medicina moderna está primariamente preocupada com o tratamento dos sintomas das enfermidades em vez de tratar as causas das mesmas. Afinal, a medicina moderna junto com a indústria farmacêutica movimenta milhões. Existe uma citação nos Estados Unidos chamada "follow the money" (siga o dinheiro), e é fácil ver usando um pouco de investigação e lógica, que a indústria farmacêutica e os profissionais da medicina moderna estão conectados num lobby político e financeiro poderosíssimo. Consequentemente, dentro dessas circunstancias, tem prioridade o dinheiro e o lucro, e a saúde do paciente fica em segundo plano. Tome como exemplo o Ato Médico, onde os médicos querem criar lei para monopolizar tratamento, diagnósticos, etc, excluindo os outros profissionais de saúde. Pois é...

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O artigo do Diário sobre depressão, aponta para a atual cultura consumista, globalizada, individualista e sem valores. Um fenômeno global que o Brasil não deixou de seguir. Nos Estados Unidos as consequências desse estilo de vida estão atingindo um clímax, um ponto crucial de colapso cultural. No excelente livro de jornalismo investigativo chamado "Anatomia de uma epidemia" do Robert Whitaker - (Anatomy of an Epidemic: Magic Bullets, Psychiatric Drugs, and the Astonishing Rise of Mental Illness in America) - conclui-se que "nos últimos 25 anos a indústria farmacêutica e o estabelecimento psiquiátrico nos tem contado uma historia falsa: que esquizofrenia, depressão e doenças bipolares são conhecidas como doenças cerebrais, mas não conseguem nos mostrar um único ensaio clínico que documente esse argumento. Nos dizem que medicamentos psiquiátricos corrigem desequilíbrios químicos no cérebro, apesar de décadas de pesquisa cientifica relatarem que isso não é o caso. Nos dizem que Prozac e outras drogas psicotrópicas de segunda geração são muito melhores que as drogas de primeira geração, apesar dos estudos clínicos não indicarem isso. E, mais importante, este estabelecimento falhou em nos dizer que essas drogas pioram as condições do paciente em longo prazo. A indústria farmacêutica e psiquiátrica nos contou histórias que protegem a imagem de suas drogas. Quatro milhões de adultos americanos com menos de 65 anos estão recebendo auxílio governamental devido à incapacidade por doença mental. Um em cada quinze jovens (entre 18 e 26 anos) é considerados funcionalmente deficiente devido à doenças mentais. Aproximadamente 250 crianças e adolescentes são adicionados neste sistema de ajuda governamental diariamente devido à doenças mentais. E enquanto a máquina de epidemia continua agindo, crianças com 2 anos de idade vão sendo tratadas como bipolares."

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Isso é um exemplo simples só na indústria psiquiátrica nos Estados Unidos. O Brasil está seguindo na mesma linha. Um outro exemplo claro que a indústria farmacêutica, médica e judiciária quer manter longe do conhecimento da população é o uso da maconha no tratamento de várias condições como HIV, dores crônicas, esclerose múltipla, glaucoma, epilepsia, artrite e câncer. Um documentário excelente no assunto é o "The Union: The Business Behind Getting High", que tem sido usando em palestras educativas em Harvard, por exemplo. 

Mas isso é conversa para outra ocasião, pois o buraco é bem mais embaixo. Esse tipo de assunto envolve informação (ou falta de informação) da população, ou seja educação, lobby político e influência financeira. Lembre-se, siga o dinheiro. Abraham Lincoln, um dos presidentes fundadores dos Estados Unidos disse: 

"Você pode enganar todas as pessoas por algum tempo, e algumas das pessoas o tempo todo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo.

Profundo! Mas como estamos aqui para discutir os benefícios que a medicina holística possa vir a lhe oferecer, então deixemos a política de lado e vamos retornar ao tópico.

Segue-se então, que hoje em dia o povo anda desconfiado. O povo, talvez de forma inconsciente ou consciente, entende que as soluções oferecidas pelas autoridades médicas não têm funcionado de forma satisfatória ou consistente. Existe essa consciência, esse entendimento hoje em dia, de que empurrar remédio num paciente que está fisiologicamente bem, mas que reclama e sente dores físicas ou mentais, não vai tratar a causa do problema, só seus sintomas, e que, semanas ou meses depois estes provavelmente reapareceram. E isso é frustrante para o paciente. 

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Entra aí a medicina holística. O que não é nada mais do que o retorno às origens. Nós nos afastamos da medicina oriental com o crescimento da medicina ocidental. A medicina moderna ocidental sem dúvida nos trouxe muitos benefícios, mas como no yin/yang, tudo precisa de equilíbrio. Uma não exclui a outra, e a combinação das duas maximiza a probabilidade de cura do paciente. Receber massagens, fazer shiatsu, fazer yoga, meditar, ter uma alimentação saudável e correta, fazer exercícios físicos, voltar a uma cultura de comunidade menos individualista são pré-requisitos para levar uma vida mais completa.

Fala-se muito dessa coisa do calendário Maia e de 2012 como o sendo o fim do mundo. Acho isso besteira. O que eu acho mais interessante é interpretar essa data como o inicio de uma transição para uma nova era, uma era de mais consciência, conhecimento e informação. E são tantos os indicadores apontando nessa direção: a crise econômica ocidental e o fim da moeda fiduciária ou sistema conhecido com petro-dólar, a queda do império americano, a volta às origens com relação à saúde e alimentação, o entendimento de que a ensino escolar atual é falho e a volta de conceitos como as 7 artes liberais (Trivium e Quadrivium), a união da medicina ocidental e oriental, tudo isso sendo impulsionado pela internet. Acredito que esse momento é de fato histórico e a população, consciente dela ou não, vem sido impulsionada nessa direção. O tempo dirá. Mas esse também são assuntos para outras horas e ocasiões!

De qualquer forma... venha sentir-se melhor! Tente! Faça o teste de tratar suas condições ou problemas com outras alternativas que não sejam só medicamentos. O que é que você tem a perder? Nada. Você pode vir a se surpreender! Entre em contato conosco.  Até breve.